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Gambrinus
A porta, no turbilhão da Rua das Portas de Santo Antão, passa quase despercebida, mas a visita é obrigatória. Em tons de madeira, o ambiente não podia ser mais reservado. Tudo acontece à boa maneira antiga, seja ao balcão ou nas mesas do restaurante. Há um empadão de perdiz que fideliza clientes e os croquetes são provavelmente os melhores de Lisboa.
Seg-Dom 12.00-00.00
Feitoria
A sala clássica, com vista para o Tejo (ao fundo), contrasta com o menu arrojado de André Cruz, o chef que tem vindo a dar nas vistas desde que assumiu a liderança do Feitoria em 2022. O que chega à mesa, proveniente em grande parte de pequenos produtores, tem tanto de bonito como de saboroso. O serviço é cativante.
Ter-Sáb 18.30-22.00
Essencial
Numa sala pequena e luminosa, na rua que atravessa o Bairro Alto de uma ponta à outra, o chef André Lança Cordeiro cruza ingredientes essencialmente portugueses com a técnica francesa, inspirado pelos anos passados em França. É possível pedir à carta, mas a recomendação é que se atire a um dos menus de degustação. A carta de vinhos é igualmente fora da caixa.
Seg-Dom 19.00-22.30
Encanto
Foi no Belcanto que José Avillez percebeu que havia potencial para abrir um restaurante como o Encanto quando o prato de cenoura em diferentes texturas se começou a destacar, entre pratos de carne, peixe e marisco. A estrela Michelin chegou apenas nove meses depois de ter aberto, tornando-se este no primeiro restaurante vegetariano da Península Ibérica a conseguir a proeza. Não há pratos à carta, apenas um menu de degustação.
Ter-Sáb 19.00-22.30
Dom Feijão
Está fora do circuito turístico, mas são poucos os restaurantes na cidade de Lisboa que se dedicam à cozinha tradicional portuguesa com tanta consistência e qualidade. É o restaurante certo para conhecer alguns dos pratos clássicos da nossa gastronomia: polvo à lagareiro, cozido à portuguesa, massada de peixe…
Seg-Sáb 12.00-15.30, 19.00-22.30
Praia no Parque
Há duas vidas no Praia no Parque, em pleno Parque Eduardo VII. Durante o dia, o ambiente é tranquilo e brilha a barra japonesa, liderada pelo chef Paulo Alves, que aposta num menu omakase. Já à noite, a partir de uma certa hora, o restaurante transforma-se numa discoteca bem badalada.
Dom-Qua 12.30-00.00. Qui 12.30-02.00. Sex-Sáb 12.30-03.00
Cura
Está no Ritz, mas tem porta directa para a rua. Tem uma estrela Michelin, é requintado, mas não obriga a falar baixinho, já que o que se quer é que aproveite a experiência sem grandes peneiras. Na cozinha, o Rodolfo Lavrador apresenta pratos bonitos, carregados de técnica e, mais do que isso, cheios de alma e sabor.
Ter-Sáb 19.00-23.00
Corrupio
Com um imponente balcão pintado à mão a ocupar grande parte do restaurante, o Corrupio tanto é a escolha certa para se comer umas ostras e beber um copo como para se fazer uma refeição completa. Partindo do receituário português, a carta é perfeita para ser partilhada, da salada de polvo à salada de orelha ou aos pastéis de massa tenra. Há um arroz de peixe de limão que é imperdível.
Seg-Dom 12.00-00.00
Copo Largo
Há uma nova geração de cozinheiros a dar um novo sentido às tabernas. Na cozinha, têm a escola toda, na sala não lhes falta atitude e boa onda. No Copo Largo, a cozinha portuguesa leva twists sem medos e também por isso o menu está sempre a mudar. Os pratos são para partilhar.
Ter-Sáb 19.00-23.00
Canalha
Um ano depois da abertura, serão poucos aqueles que ainda não ouviram falar do Canalha, restaurante de João Rodrigues, o chef que manteve durante anos uma estrela Michelin no Feitoria e que agora se dedica a uma cozinha mais livre, mas sempre atenta ao produto. À entrada, fica a montra com carne, peixe e marisco para ser feito a gosto. Há pratos do dia ao almoço e uma carta bem composta a pedir a partilha.
Seg-Dom 12.30-23.00