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Mona Verde
No topo do edifício da Embaixada da Dinamarca, entre a Avenida da Liberdade e o Príncipe Real, fica um dos rooftops do momento. Não só é bonito e animado, como tem uma vista incrível para a cidade – e ainda se come muito bem. Na cozinha, está a chef Inga Martin, vinda do saudoso Go A Lisboa. Dependendo, das noites, há música ao vivo e espaço para uns passos de dança.
Seg-Dom 18.00-02.00
Farta Brutos
O Farta Brutos é dos poucos restaurantes que resiste ao tempo num Bairro Alto sempre em transformação. Aqui, conta-se também um pouco da história de Lisboa boémia. As paredes estão forradas a fotografias de caras conhecidas – o Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, tinha aqui mesa cativa e as pataniscas que sempre pedia ganharam o seu nome. São só um dos pratos tradicionais que aqui se continua a comer.
Seg-Sáb 17.00-23.00
Taberna Sal Grosso Alfama
É à Taberna Sal Grosso, em Alfama, que se deve muito do fenómeno das novas tascas lisboetas, de que o Velho Eurico é hoje o exemplo mais mediático. Foi neste pequeno espaço que se fez escola e que nasceu um movimento que trouxe nova vida à tradição: pratos tradicionais, bem preparados e sempre pensados para serem partilhados à mesa. A equipa que que lhe deu vida já aqui não mora, mas o espírito não se perdeu. Além de Alfama, a Taberna Sal Grosso abriu também junto à Assembleia da República e em Évora.
Seg-Dom 12.30-16.00/19.00-23.00
Yakuza
Entre os vários conceitos de Olivier da Costa, o Yakuza é uma das suas marcas mais sólidas. Junto à Avenida da Liberdade, no restaurante, o sushi de fusão junta-se a propostas de grelha japonesa, pratos quentes e uma ou outra criação mais inesperada – não há restaurante de Olivier sem uma boa dose de surpresa. O espaço é bonito, vibrante e animado.
Seg-Qua 12.30-15.00/19.30-01.00, Qui-Sex 12.30-15.00/19.30-02.00, Sáb 19.30-02.00, Dom 19.00-01.00
Kanazawa
O sítio é insuspeito, numa urbanização em Algés, mas vale o desvio. O Kanazawa é um restaurante singular com apenas oito lugares, liderado por Paulo Morais, mestre na gastronomia japonesa. A cozinha é kaiseki, marcada pela sazonalidade e pela excelência do produto. Entre quatro menus de degustação, cada momento é pensado como um ritual.
Ter 19.00-21.30, Qua-Sáb 12.00-15.00/19.00-21.30
Kabuki
No Kabuki, marca espanhola que aterrou nas galerias do Ritz em 2021, a cozinha e a técnica japonesa cruzam-se com os sabores e os ingredientes mediterrânicos. A estrela Michelin chegou pouco depois. A experiência completa revela-se no menu de degustação, mas há também opções à carta e um bar onde também é possível petiscar.
Ter-Sex 12h30-00.00, Sáb 19.00-00.00
Omakase Wa
O Omakase Wa abriu quase sem alarde, mas depressa se tornou ponto de referência entre quem procura uma experiência japonesa cuidada. O chef Ashik Yonjan, nepalês formado por cá, comanda o balcão com naturalidade, simpatia e precisão. O menu único, com cerca de 15 momentos, é servido a todos ao mesmo tempo, e transforma a pequena sala de dez lugares numa experiência colectiva.
Ter-Sáb 19.00-22.00
Darwin’s Café
O Darwin’s Café é uma extensão inesperada da Fundação Champalimaud: ciência, curiosidade e atenção ao detalhe aparecem também na sala com frases de Darwin nas paredes e muitos livros a marcarem o espaço. Massas, risotos e pratos de inspiração portuguesa são servidos tanto ao almoço como ao jantar. Lá fora, a esplanada tem uma das melhores vistas para o Tejo.
Seg-Dom 12.30-01.00
Bairro do Avillez
O Bairro do Avillez é uma boa amostra da visão do chef José Avillez e da riqueza gastronómica do seu universo. No Chiado, numa única morada, reúne diferentes conceitos. Tanto se pode fazer uma refeição rápida com uma pizza, como se pode demorar à mesa à boa maneira portuguesa. Ora há propostas tradicionais, ora mais arrojadas, ou não se escondesse aqui, literalmente, o irreverente Mini Bar.
Seg-Dom 12.00-00.00
Ceia
Com uma mesa apenas e 14 lugares, no Ceia até um jantar entre desconhecidos se torna imediatamente num círculo íntimo (a não ser que se vá em grupo, a ideia é mesmo que se partilhe a mesa). Renato Bonfim conduz a experiência com um olhar atento ao que a época oferece, respeitando o tempo de cada produto e a regeneração do solo. O menu de degustação é reflexo destas preocupações, sem nunca descuidar a técnica e o sabor.
Qua-Sáb 19.30